Mittwoch, 15. April 2009

19. Dia - Hornillos del Camino - Castrojeriz



Uma etapa bem tranqüila. Dessa vez, um dia sem chuva - o primeiro, talvez? Ainda assim, andamos todo o tempo com nossas calças impermeáveis – vulgo calça de motoboy. O sol não foi muito duro, ainda bem, pois nos 20 km da etapa, só na metade tem um pueblo onde podemos sentar e descansar um pouco, tomar aquele já famoso café con leche grande, comer um bocadillo e encher as garrafas d’água.

Hontanas é o nome do lugar, que é mais um pueblo que surge do nada, pois fica escondido, abaixo da linha do Caminho. Quando estávamos descendo, de repente surge. Lá encontramos a Jennifer e o Uwe, já tomando algo no bar.

Von Castrojeriz


Em seguida, algo bem curioso. Saímos do pueblo, com as baterias recarregadas, e seguimos pela trilha – nunca pela carretera! – em direção a Castrojeriz. No meio do trajeto, de repente surge um cara vindo na direção contrária. Até aí não seria algo incomum, ainda há muitos que fazem o Caminho ida e volta a pé, como na idade média. Porém, o sujeito, que depois revelou-se australiano, carregava um didgeridoo. O que é isso? Também foi minha pergunta. É um instrumento dos aborígenes do norte da Austrália. Um cano longo de madeira, e soa como um daqueles cornos que os nossos caubóis têm por aqui. Enfim, o rapaz conversou conosco e ficou todo alegre quando soube que éramos mãe e filho no Caminho. A foto prova isso.

Von Castrojeriz


Em seguida, já na carretera – não há outra opção – caminhamos por debaixo dos arcos das ruínas do Convento de San Antón, importante ponto do Caminho na Idade Média, onde eram tratados os peregrinos enfermos e entregue comida àqueles que passavam por ali. Não sei porque, mas dá um frio na espinha ao se passar por ali.

Von Castrojeriz


Logo depois, Castrojeriz já está à vista. O calafrio das ruínas logo se transforma em tranqüilidade neste pueblo, que se estica ao longo do Caminho e ao redor de um morro, com ruínas de um castelo no topo. Há 3 grandes igrejas e 3 albergues, além de um convento de Clarissas que fazem doces divinos – sem trocadilho, minha mãe que o diga. Mas a maior surpresa foi conhecer o Juanjo, hospitaleiro do refúgio em que ficamos. Extremamente simpático e dedicado aos peregrinos, sua casa é aconchegante e repõe as energias dos peregrinos. Ficamos muito gratos pela sua ajuda.

Von Castrojeriz





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