Dienstag, 29. April 2008

12o Dia - Azofra - Santo Domingo de la Calzada

Depois de uma boa noite de sono, fomos tranquilamente para uma cidade de grande tradiçao jacobea, Santo Domingo de la Calzada, cujo popular slogan é "a cidade onde a galinha cantou depois de assada". Explico: reza a lenda que uma família de peregrino alemaes (pelo jeito os alemaes sempre foram maioria no caminho, até na Idade Média) parou numa hospedaria da cidade. A filha do hospedeiro se apaixonou pelo filho do casal, porém este nao quis saber de nada. Furiosa, a garota prometeu vingança (mulheres...), pegou um objeto de prata do casa e escondeu nas coisas do rapaz, e depois o denunciou. O rapaz foi preso, e condenado à forca. Sem mais nada a fazer ou recorrer, o casal resolveu seguir para Compostela, rezando pelo filho. Foram, e na volta (acredito que na Idade Média o povo ia e voltava a pé mesmo... :)) acabaram sabendo (ou tiveram uma visao, já nao sei ao certo) que o filho nao morreu, porque Santiago o teria segurado na forca. Foram entao falar com o prefeito da cidade, que estava a cear. Contada a informaçao, o prefeito disse que o filho deles estaria tao vivo quanto a galinha que estava a comer. Nisso, canta a galinha.
A cidade realmente é bem legal, o albergue parroquial muito bom, mas a catedral infelizmente estava em obras e nao podemos ver o galinheiro que fica dentro. Porém, os galos e galinhas de fina estirpe que ficam dentro da igreja sao cuidados no jardim do albergue e lá estavam, cacarejando o dia inteiro.
O dia seguinte reservava aventuras. A seguir.

abraços.

Sobre El Burgo Ranero

Antes de fazer qualquer outra coisa, preciso escrever sobre este pueblo, um tanto que curioso. Tem 310 habitantes, e nao 265, como disse antes. A igreja é mais um exemplo de arquitetura mudejár - ainda nao sei bem o que é isso - e o albergue é simpático e com paredes de barro e palha, bem típico da regiao. Tem 3 albergues, um municipal e 2 particulares, 1 hostal, 1 restaurante e um mercado aberto o dia inteiro até as 21h, coisa rara. Tudo isso me faz desconfiar de lavagem de dinheiro, porque até agora nao vi tanta coisa junta num pueblo deste tamanho, até em maiores.
Mas nao é esse o ponto. Tem um aviso no albergue que a igreja fica aberta até as 18h30. Oba, pensei, vai ser a primeira igreja do tipo que visito. O aviso continua: há também o charco da räs para visitar, para ouvir o concerto de coachar (?). E de graça. Hein? Bem, fui comprar o vinho, depois fui ver a igreja, que obviamente estava fechada, e na volta, me deparo com uma lagoa, bem no meio do pueblo, mais para um pântano na verdade, e realmente um concerto de coachares - as räs nao se dá pra ver, infelizmente.
E descubro entao, que o nome do pueblo tem a ver com as räs - Rañero, das räs...

Hallo

Hallo Leute,

estamos agora em El Burgo Ranero, 265 habitantes. O sol nos deixou de vez, mas ainda nao pegamos chuva. Nao fosse o vento brabo, o trajeto de hoje seria bem tranquilo. Ontem foi mais tranquilo, pois havia vários pueblos pra tomar um bom cafe con leche. Hoje só passamos por um, e foi dificil achar um bar no lugarejo. Amanha será pior, é um trajeto de 13km sem nada, até o próximo pueblo, e mais uns 6km pra Mansilla de las Mulas, última parada antes de León.
O micro deste albergue é bom, e nao tem muita gente aqui - talvez pela falta de calefaçao. Entao, sairei para conhecer a cidade - deve demorar muuuuito - e comprar a jantar de hoje, e principalmente o vinho.

Hasta luego.

Sonntag, 27. April 2008

11o Dia - Navarrete - Azofra

Félix, um hospitaleiro muito figura em Navarrete, falou que o albergue de Azofra era muito bom. Acreditei e fomos em direçao à Nájera, outra cidade que é final de etapa, e que passamos reto, mas merecia mais atencao. Boa parte da cidade fica embaixo de um grande barranco de pedras. Logo atrás da cidade, um boa subida, mas já estamos acostumados...
Depois disso, chegar em Azofra foi sossegado, só mais 6 km. O pueblo é minúsculo, com duas ruas, mas o albergue, realmente, muito bom, novo em folha, com 60 camas em quartos duplos. Mais uma boa noite. E um bom vinho da regiao, um clarete, algo que nao conhecia. E boa comida, que duas brasileiras do sul fizeram. Ficamos com elas em tres albergues, mas depois de Santo Domingo, nao mais as vimos. Acho que estao já a 3 dias na nossa frente. Bom Caminho pra elas.

Agora, vou jantar.

10o Dia - Viana - Navarrete

Continuamos nossa jornada, Viana foi uma cidade bem interessante, tivemos um almoço de peregrino bem cheio, e já viramos uma garrafa de vinho... o albergue era bom, grande, num prédio bem antigo, ao lado de ruínas de uma igreja. Só que tinha muita gente no quarto, consequencias já conhecidas. As beliches eram triplas, pra se ter uma idéia. Lá reencontramos Jennifer, uma australiana, com quem andaríamos ainda várias etapas.
Saímos em direçao para Navarrete, passando por Logrono, uma cidade grande até, que merece mais tempo de visita. Lá procuramos os correios, e atravessamos a cidade para isso, e finalmente mandamos pra Santiago 2 kg de coisas que nao precisávamos. O guia em alemao, um livro, camisetas, shorts etc. A partir daí realmente fiquei mais leve. A saída de Logrono foi agradável, porque é através de um parque, mas Navarrete, que deveria estar a 12km de Logrono, parecia que estava bem mais longe. Estava à vista, mas nao chegava nunca. Mas chegou, enfim, e também se mostrou uma cidade agradável. Bom albergue, um sótao só pra nós - já nao tinha mais camas baixas, entao fomos direto pra cima. Uma boa noite de sono.

Equador

Estamos em Calzadilla de la Cueza, a 1 km do Equador do Caminho, ou seja, a metade. Alguns já dizem que a metade passou em Carrión de los Condes, mas ainda nao tive tempo de verificar a informaçao. De qualquer maneira, estamos perto da metade. Tenho 20 minutos para atualizar, vamos lá.

Freitag, 18. April 2008

Pequena atualizacao

Estamos bem, depois de uma tempestade de vento e chuva. Iríamos até Belorado hoje, mas ficamos em Viloria de Rioja, num refúgio de um brasileiro, Acácio, que foi pro Brasil ontem. Sua mulher, Orietta, italiana, nos acomodou e é extremamente simpática. O tempo está louco, faz sol, vento e chuva, nao necessariamente nessa ordem. Andamos hoje só 15km, e vamos de novo dividir as próximas 2 etapas em três, até chegar em Burgos.
Já andamos mais de 200km... Mais algumas fotos no link ao lado.

Abracos a todos.

9o Dia - Los Arcos - Viana

Como as próximas duas etapas seriam de, no total, 60km, e já estávamos cansados, resolvemos dividir em três, e partimos para Viana, a 18,8km. Klaus, o hospitaleiro alemao, disse que com o mau tempo, nao deveriamos passar pelo trecho do Caminho, e sim seguir pela carretera, e já que o alemao mandou, assim fizemos. Logo, pelo menos metade do trecho fizemos pela carretera. Fomos até Sansol na lama, um barro grudento. Em Sansol, pegamos a carretera e fomos até Torres del Rio, andamos pela cidade, e pegamos a carretera de novo ao final. Acho que o trecho pela carretera é maior, e foi um tanto cansativo. Um pouco antes de Viana, voltamos ao caminho. Também uma cidade interessante, e um bom albergue, apesar de muita gente num só quarto - as beliches eram triplas. Encontramos um senhor alemao, que está há dez meses fazendo o caminho de Santiago - ele vai e volta, e fez todos os diferentes caminhos. Mais um personagem.

8o Dia - Estella - Los Arcos

Um dia de 22 km, mas bem tranquilo. Saímos cedo de Estella, acordados pelo povo. Tomamos café no albergue, e seguimos para Irache, onde tem a famosa fonte que emana vinho, gracas a uma bodega da regiao. Mas um pouco antes de chegarmos lá - pouco mesmo, estávamos descendo a ladeira que terminava na fonte - um batalhao de espanhóis nos atropelou, todos devidamente equipados com pequenas mochilas e agasalhos adidas, criancas, velhos, mulheres, com lencinhos de peregrinos. Saíram de um ônibus para fazer a caminhada e acabaram com o tal vinho da fonte. Ficamos com a água mesmo. O monastério de Irache pelo menos era bonito.
Seguimos em frente, muitas subidas entre árvores, até chegar em Azqueta. A ladeira de acesso à cidade é cruel, e um senhor estava lá em cima, vendo todos os peregrinos passarem. Era o famoso Pablito, que entrega cajados aos peregrinos. Reconheci-o, o cumprimentei, falei que era conhecido no Brasil e soltou um belo sorriso de alguns dentes. Ofereceu-me um cajado, e aceitei. A partir de entao, minha mae anda com os dois bastoes - o que a deixou ligeirinha - e eu com o cajado de avela.
Seguimos em frente depois de mais um cafe con leche - estamos viciados - e depois de um longo e solitário trecho de 12km chegamos em Los Arcos, um pouco antes da chuva, e ficamos num albergue austríaco, de hospitaleiro alemao, o Herr Klaus, muito simpático e falante. Karen, a hospitaleira, também muito simpática. Belo albergue. E a partir daí comecei a ter dores na canela...

Mittwoch, 16. April 2008

7o Dia - Obanos - Estella

Mais um dia de 26km pela frente, saímos mais uma vez cedo de Obanos, cidade muito acolhedora e com um clima medieval, o que se vê muito pelo Caminho, mas em Obanos sente-se muito mais.

O dia foi na verdade tranquilo, mas muito longo. Passamos por vários pueblos, um interessante mas nao muito simpático, Cirauqui, que fica todo num morro. Lorca é interessante, com um albergue-bar de irlandeses. Bom cafe con leche, que ainda nos deu forcas para seguir. Passamos por Villatuerta, e Estella provou ser mais uma cidade que deveria estar logo atrás da curva, mas nunca estava. Chegamos, passamos pela ruínas da Igreja do Santo Sepulcro - que por alguma razao esqueci de fotografar - e de uma enorme igreja no alto de um morro. Despencamos no albergue e ali ficamos, saí apenas para comprar pao e vinho, e na ceia acabar com a comida que ainda carregava. A noite para mim foi ruim, pois o quarto tinha muitas camas, e muitos roncadores, que fizeram um concerto.

5o e 6o Dias - Pamplona - Eunate - Obanos

Como ficamos um dia inteiro em Pamplona, entra também na contagem. Descansamos bastante, fizemos amizade com o casal alemao de hospitaleiros e ainda participamos de um Kaffe und Kuchen com estudantes espanhóis de alemao.
Saímos cedo de Pamplona, em direcao ao Alto do Perdón. Até lá foi um caminho no perímetro urbano de Pamplona, e a subida do Alto foi bem cruél, na lama e no barranco, com o vento frio contra. Levamos cerca de duas horas só pra subir. A descida foi bem mais tranquila e chegamos em Uterga bem rápido. Um cafe con leche no albergue de lá foi o suficiente pra dar energia até a Ermita de Eunate, um desvio de 4km do Caminho. Suspeita-se que a Ermita foi construída no século XI pelos templários, e é octagonal, com janelas mouriscas. Muito bonita. Nosso destino entao seria Puente La Reina, mas estavamos muito cansados e ficamos em Obanos, o que se mostrou correto, pois ficamos num bom albergue com apenas mais 4 pessoas. A quilometragem do dia foi de 26km, recorde.

Samstag, 12. April 2008

Rápida atualizacao

Tenho que aproveitar ainda os cinco minutos, digo quatro, no micro do albergue de Estella...
Depois de um dia descansando em Pamplona, andamos bastante. Fomos para Obanos, passando por Eunate, somente para visitar uma Ermita templária, do século XI. Interessante, no mínimo. Pena que nao foi possível passar a noite lá. Hoje saímos de Obanos e viemos para Estella, e nesses dois dias caminhamos mais de 50 km. E estamos inteiros. Amanha continua para Los Arcos, mas "só" 21 km. Domingo, precisamos descansar...

Abracos

Donnerstag, 10. April 2008

Fotos

Nao sei se vou conseguir carregar todas as fotos, mas já tem algumas pra matar a curiosidade no link do Picasa ao lado.

Abracos

4o Dia - Zubiri - Pamplona

Parece mais tempo que estamos andando, e nao 4 dias. Nem se passaram 100 km...
Dessa vez, levamos ambos nossas mochilas. Discretamente, carreguei minha mochila com mais coisas, porque minha mae nao quer que eu carregue demais...
Acordamos com o barulho da chuva, e por causa disso enrolamos um pouco para sair. Nisso, todos já tinham partido. 8h45 estávamos na ponte romana que retoma o Caminho. E assim fomos, mas já sem chuva, porém na lama.
O dia nao deveria ser muito pesado, apenas 21 km. Em Larrasoana paramos para o desajuno, mas nao tinha vivalma lá, apenas obras. Fomos adiante, e o dia seria de caminhos entre floresta e trechos, perigosos, na rodovia. Desta vez, paramos três vezes para descansar e tirar as botas. Já tenho duas bolhas, muito por causa das descidas.
Pamplona teimava em nao chegar, mas o tempo era bom. A 15km já estávamos bem cansados, paramos um pouco, comemos o bocadillo de jamón e subimos mais uma vez, com uma lama já mais endurecida.
Chegamos em Trinidad de Arre, a 4 km de Pamplona. Minha mae estava bem cansada, e eu queria ficar em Trinidad, onde tem um monastério com Albergue. Mas ela quis continuar, e após um café, ela nao parecia mais cansada. Esses últimos 4km pareceram menos e logo chegamos na Casa Padeborn, albergue conduzido por um casal alemao. Logo, estamos em casa.
Ficaremos o dia ainda aqui, descansando. Pamplona é uma bela cidade.

3o Dia - Roncesvalles - Zubiri

De novo despachamos a mochila da minha mae, já que ela ainda nao tinha confianca de caminhar com ela. Eu fui com a mochila completa.
Saímos na chuva, que perduraria a manha toda. Até Burguete, a 3 km, foram apenas 40 min. Lá tomamos um café e logo seguimos em frente. De novo, um bom trecho entre ovelhas e cavalos, mas o tempo feio de doer. Passamos por pueblos, e de repente comecou de novo a lama, esta que nos acompanharia até o fim do dia.
Ao meio dia chegamos num vilarejo, Biskarrete, e paramos um pouco, para descansar e comer. Seguimos em frente, pois uma subida nos aguardava, o alto de Erro. E que subida. E que lama. Mas pelo menos nao chovia mais e a vista também era bonita, no meio da floresta. A descida foi complicada, na lama, e íamos sempre bem devagar. Nada de pressa, nada de riscos.
Chegamos tarde em Zubiri, muito por causa da lama. Mas ainda conseguimos lugar no albergue municipal, muito bom por sinal.

2o Dia - Orisson - Roncesvalles

Portanto, saímos leves de Orisson, cedo, e fomos seguindo as flechas amarelas. Um par de km ainda pelos campos das ovelhas, até aparecer, sob neblina, morros brancos de neve... só de olhar deu um frio danado. Nevou de noite. Mas fomos em frente, sempre tranquilo, sem nenhuma subida louca como o dia anterior.
Chegamos, sempre na neblina, na primeira passagem entre os picos (depois atualizo os nomes), e lá em cima, o sol nos aguardava. A partir daí foi lindo. Muitas paisagens de picos nevados, pinheiros, campos, céu azul. Passamos pela fonte de Roldán e pela fronteira. A partir daí, porém comecou a lama. E era num caminho estreito, com o desfiladeiro do lado. Isso foi um tanto assustador, mas andamos bem devagar e nao levamos nenhum susto. Enquanto isso outros peregrinos passavam correndo, e até de bicicleta, sem nem olhar para a paisagem.
Chegamos na outra passagem, de Lepoeder, ainda com sol, e pegamos o caminho asfaltado para Roncesvalles. Quando chegamos ao fim, por volta das 15h, comecou a chover.
Dessa vez ficamos no albergue da Juventude e nao no público, e foi bem tranquilo. A noite foi boa e estávamos orgulhosos de ter atravessado as montanhas - mas com certeza esse segundo trecho nao é tao dificil quanto o primeiro.

1o Dia - Saint Jean Pied de Port - Orisson

Sexta-feira passada saímos de Madrid às 10h da manha e chegamos, de trem, em Saint Jean Pied de Port, às 19h45, aos pés dos Pirineus. Fomos bem recebidos no escritório de Peregrinos e ainda recebemos lugar no albergue municipal. A hospitaleira, uma senhora basca estressada mas simpática, se você conversar com ela. A noite foi num quarto com outras 4 pessoas, e minha mae pode perceber como seria mais pra frente: todo mundo se trocando no meio do quarto, sem nenhuma preocupacao... Depois de muitos roncos, acordamos e resolvemos ficar um dia na cidadezinha, muito simpática por sinal. Eu estava bem ansioso pra comecar.
Fomos entao para o albergue privado Le Chemin vers L'Etoile, uma casa grande e antiga, e o hospitaleiro muito simpático, o Jean Pierre. Lá lavamos a roupa acumulada e ficamos mais tranquilos pro dia seguinte.
Acordamos, tomamos nosso café da manha, e partimos. Com mochila e tudo. O objetivo era Roncesvalles, do outro lado dos Pirineus, mas havia a possibilidade de parar em Orisson, e tínhamos até reservado quarto. Orisson é apenas um albergue privado, com uma bela vista dos vales das montanhas. Fica a 792 metros de altura e a 7,55 km de Saint Jean. A subida foi terrível, muito íngreme, muitas vezes pelo pasto das ovelhas - encontramos duas vezes as ditas cujas andando pelo caminho. Mas chegamos no Albergue, cansadíssimo, mas vivos, e decidimos, claro, ficar lá o dia. O que provou ser certo, pois nao estamos acostumados com isso. Teve um ótimo jantar depois, boas conversas com franceses, uma australiana e um alemao (que saiu de Berlin e atravessou a Europa inteira a pé).
Acordamos, tivemos rapidamente o café e partimos. Mas sem as mochilas, que despachamos, depois de uma longa conversa com minha mae.

Pamplona

Estamos em Pamplona, chegamos ontem por volta das 17hs. Vamos ficar o dia aqui ainda, para descansar um pouco. E vou aproveitar agora, enquanto carrego as fotos, para atualizar um pouco.

Dienstag, 8. April 2008

Sobrevivemos

Estou com tres minutos no micro do albergue de Zubiri, portanto, serei rápido. Estamos bem, sobrevivemos aos Pirineus, hoje chegamos em Zubiri, depois de muito sobe-e-desce no meio da lama. Amanha, se der certo, estaremos em Pamplona, e devo ter mais acesso à internet.

Abracos

Donnerstag, 3. April 2008

Segundo dia

Uma boa noite de sono pra andar o dia inteiro a pé. No segundo dia na capital, acordamos cedo, levamos um banho de água fria (literalmente), e batemos pé até o estádio Santiago Bernabéu, ao norte da cidade. Nao sei quantos quilometros, mas foram razoáveis. Depois, voltamos ao centro e fomos ao Museu Reina Sofia, de arte moderna. Tem atualmente uma enorme exposicao de Picasso, em quatro alas, quatro diferentes épocas, muitas obras vindo do Museu Picasso em Paris.
Chegamos tarde em casa (no albergue), bem cansados.
Hoje, vamos direto ao Museu do Prado, e depois veremos o Palácio Real. Ainda preciso comprar a passagem para Saint Jean, o que farei entre os dois passeios de hoje.

Dienstag, 1. April 2008

Madrid

Depois de um vôo cansativo, muito pela alta temperatura (!) dentro do aviao e da quantidade de criancas correndo e chorando, chegamos no aeroporto de Barajas. Estavamos preocupados com o controle dos espanhóis com os brasileiros, ainda mais porque no consulado espanhol em SP um sujeito fez terrorismo conosco. Nem líquido algum levamos. Mas nada do que passou nos jornais procedeu, e passamos pela policia sò mostrando o passaporte e dinheiro, que o policial nem olhou direito.
Pegamos o metrô, e depois de três baldeacoes, chegamos no albergue. Muito interessante as instalacoes, e muitos funcionários simpáticos. Descansamos um pouco, e fomos bater pé pelos arredores, fomos até a plaza mayor, plaza callao e outras ruas ao redor, só pra sentir o gosto. E o frio. Quando chegamos, estava 5 graus... mas depois, logo depois, com o sol e céu azul, o termômetro subiu para 20 graus.
Mesmo assim, comprei no Corte Inglês dois agasalhos corta-ventos/capa de chuva. Comprei ainda dois bastoes de caminhada. Ainda, compramos coisas básicas que nao tinhamos levado por medo de sermos barrados.
Agora vamos dormir, depois de comer alguns croissants... nada ainda de comida espanhola, a comida do aviao nos deixou mal.
Sem fotos por esses primeiros dias de Madrid, pois a bateria da câmera entrou em greve e eu nao tinha adaptador... e também porque nao tem como passar pro computador daqui as fotos. Fica pra daqui a alguns dias.

Saudacoes,
Henrique