Um dia de 22 km, mas bem tranquilo. Saímos cedo de Estella, acordados pelo povo. Tomamos café no albergue, e seguimos para Irache, onde tem a famosa fonte que emana vinho, gracas a uma bodega da regiao. Mas um pouco antes de chegarmos lá - pouco mesmo, estávamos descendo a ladeira que terminava na fonte - um batalhao de espanhóis nos atropelou, todos devidamente equipados com pequenas mochilas e agasalhos adidas, criancas, velhos, mulheres, com lencinhos de peregrinos. Saíram de um ônibus para fazer a caminhada e acabaram com o tal vinho da fonte. Ficamos com a água mesmo. O monastério de Irache pelo menos era bonito.
Seguimos em frente, muitas subidas entre árvores, até chegar em Azqueta. A ladeira de acesso à cidade é cruel, e um senhor estava lá em cima, vendo todos os peregrinos passarem. Era o famoso Pablito, que entrega cajados aos peregrinos. Reconheci-o, o cumprimentei, falei que era conhecido no Brasil e soltou um belo sorriso de alguns dentes. Ofereceu-me um cajado, e aceitei. A partir de entao, minha mae anda com os dois bastoes - o que a deixou ligeirinha - e eu com o cajado de avela.
Seguimos em frente depois de mais um cafe con leche - estamos viciados - e depois de um longo e solitário trecho de 12km chegamos em Los Arcos, um pouco antes da chuva, e ficamos num albergue austríaco, de hospitaleiro alemao, o Herr Klaus, muito simpático e falante. Karen, a hospitaleira, também muito simpática. Belo albergue. E a partir daí comecei a ter dores na canela...
Freitag, 18. April 2008
Abonnieren
Kommentare zum Post (Atom)
Keine Kommentare:
Kommentar veröffentlichen